TRABALHAMOS COM:

Produção Cultural, Artística, Casting e Eventos


Façam seu orçamento conosco, e conheçam nossos produtos:


Rogério Motta.


Cel.: (11) 97342-8249. (Vivo)


(11) 96947-3309. (Oi)


E-mail: ciaembuscadeartes@yahoo.com.br

sábado, 19 de maio de 2012

Hoje









Hoje é Quarta-feira,
ontem foi Domingo,
antes disso Sexta-feira,
e assim uma semana correu pelas areias da ampulheta...
As semanas se sucedem um dia após outro,
os cabelos já se mostram em tons de prata,
o rosto ainda jovem imprime algumas marcas que como herança ganhou do tempo rei.
Ontem uma criança,
hoje um rei em seu castelo,
coroado pelo tempo e diplomado pela dor.
Dói no peito,
e dói na alma...
Impotente diante do vento que sopra gélido,
cortando noites a fio e dias adentro,
e o pezar no coração inquieto.
Em cada dia sua própria surpresa,
em cada instante,
uma nova forma de aprender,
e os anos se fazem companheiros de uma jornada obscura.
O caminho incerto é a unica certeza,
pois ao abrir a porta,
os degraus sobem e decem,
aos olhos só se veem alguns degraus,
depois escuridão,
acima ou abaixo é o que se tem então...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sentir-se Amado





No telhado,
Ouço a chuva a cair...
No meu eu,
Ouço um grito a ecoar...
Na mansidão de meu refugio,
Inúmeras perguntas a me perseguirem...
O espírito brando e feridas reavivadas.
A solidão sem sentir-se amado!
Só queria o amor...
Ter alguém realmente a meu lado...
Se é amor,
Por que a distância?
Se não é,
Por que então me quer?
Açoites ao coração ferido,
algemas aos braços sem ação,
Mente inerte em uma prisão!
Solidão...
Esse amor o que é então?
Solidão,
Solidão,
Solidão...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Imperfeição




Não sou perfeito,
Isso  é utopia...
Sou falho como o sorriso fechado na cara do palhaço!
Sou parte de uma raça falha.

Sou homem,
Sou mulher,
Sou humano,
Sou pequeno.

Diante da grandeza do eu superior,
Nada sou nem nada tenho,
Sou partículas de pura imperfeição...
Sei que tenho atributos,
Porem em meio ao oculto não sou nada.

Se ao coração perguntares quem sou...
No mais intimo do eu,
Ouvira a resposta.
No mais alto do meu ser,
Beijaria o próprio céu.  

A mim mesmo sou fiel...
Na minha imperfeição não sei qual é o meu papel.
Aprendendo com os erros,
Vivendo a esperança,
Vejo a vida num sorriso de criança...

Sou parte do vazio,
Outra parte um arrepio ao toque,
e se não sabes quem sou...
Veja a imagem no espelho!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Como o Lírio



Sensível como o lírio que é tão belo e em alguns dias sucumbi...
Expressão em ternas palavras transcritas.
Avalanche de emoções como lavas de vulcões emergindo ao coração...
Dor que desnuda o sentimento mais belo e fecha os olhos ao que é real.
O abismo a frente mostra a real distância...
Tão longe aos olhos,
Tão distante ao toque,
Tão ausente a esperança.
Consome o eu a dor aos lábios,
A pronuncia se faz pronome,
e em seu nome sinto amargo a língua...
Fito um olhar distante,
pranto cai incessante,
e o toque é apenas sonho...
Mentiras não são ditas,
sentimentos não são compreendidos,
nem se quer serão vividos,
pois sabes que essa dor é apenas um amor,
que pra ti não tem valor...

domingo, 9 de outubro de 2011

Perguntas




Dogmas pessoais...
Mistérios interiores  a serem desvendados.
Vazios que se multiplicam em meus próprios mitos.
Vazios que são cheios  de minhas coisas perdidas...
O escuro interior,
Me faz correr em círculos.
Toco as paredes  do  pensamento  rompendo   a   barreira   invisível...
Abri uma janela,
Via a luz a me cegar...
Abri uma porta,
Mas não deixei ninguém entrar.
Não sai desse lugar,
Pois não sei o que procurar...
Vejo a porta entreaberta,
Vejo outras para abrir.
Me procuro e não me encontro,
E não consigo então sorrir.
Vejo o tempo a se extinguir,
Já não tenho onde ir.
Faço um brinde a solidão,
Sem medo vou ao chão,
Sou perguntas sem respostas...
Onde está o meu perdão?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sou tudo e sou nada







Sou único e sou medido,
sou aquilo que reflito...
Sou a face da esperança,
mas com tudo na mudança,
sou a própria desesperança...
Sou fruto do momento.
Sou viagem ao próprio tempo,
sou distância em saudade.
Sou amor sem piedade!
Sou carrasco de mim mesmo dando ouvidos ao coração...
Sou o pranto a cair,
sou a própria desolação.
Sou o medo da vida,
pois a vida é solidão...
Sou a morte de mim mesmo,
mas também o renascer...
Sou o tudo e o nada,
refletindo meu viver...
Sou tudo e sou nada,
contemplando o anoitecer.
Sou o sono que acalma.
Sou tempestade que destrói.
Sou homem,
sou menino...
Sou a própria transformação...
Sou com tudo,
o que reflito.
Sou a face da esperança...
Sou a vida em transição!

Sol Mulher



Sol que brilha em palavras ternas em meio a um vento Zonzo...
Coração em conflito,
perdido em seus labirintos...
Forte és tu!
Fraca és tu!
És tu mulher que te mostras ao mundo como poesia.
És tu que buscas pela própria alegria!
Enclausurada em seu refugio literário,
produz o que a alma sente em versos sementes.
E vaga a mente,
seguindo em frente...
Lutando dia a dia,
as vezes até em agônia,
porém de cabeça erguida,
pois se não caíria...
Sol que ilumina a noite.
Alegria  que contagia o dia...
Sol que brilha em poesia.
Sol que se apaga em solidão,
mesmo em meio a multidão.
Sol que renasce ao amanhecer,
e continua dia a dia a nascer...
Sol mulher como outra qualquer...
Que sonha,
que luta,
que brilha,
que se apaga,
cansa e desaba,
mas continua a caminhar,
nas estradas que a vida lhe dá...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Morte e vida

Não temo a morte,
pois ela é certa...
Temo a vida e suas incertezas.
Nas incertezas da vida,
ficamos incertos quanto a morte...
Na mente confusa só existe um ponto.
Incerteza no por vir,
medo do amanhã como também foi o ontem.
Na vida o será...
Na morte o já foi...
Será que foi bom,
ou foi mal?
Será que foi?
Feliz...
Que vida foi essa?
Que morte será...
No por vir já não sabe,
é incerto o amanhã,
pois a vida é incerteza...
Já a morte,
essa é certa e o amanhã já não virá!

Livre poesia



Meu espirito é livre...
Minhas palavras também livres se tornaram em momentos de emoção...
Palavras ao vento em meio a multidão.
Rogo a Deus em oração,
peço perdão...
Choro calado em minha caverna escura.
Grito por socorro com um olhar distante...
Meu socorro foge de mim!
O sono me embriaga de forma a distorcer a visão do então.
Visão turva e cansada,
O espirito prestes a se libertar.
Viajo em sonhos a degustar momentos de liberdade,
como se aprecia um bom vinho...
As palavras seguem livres expressando os sentimentos...
As palavras seguem livres como livre também sou.
Palavras desconexas,
se fundem em livre poesia...
Poderia,
viveria,
Sentiria a liberdade no espirito?
A bondade...
No coração só  o que resta é a saudade...

Três vozes



São muitas as vozes que ouço agora...
Musica que ao longe completa o ambiente.
Viagem ao desconhecido,
momentos que são vividos.
Três vozes a gritar emoção...
Poesia inflamada como um vulcão.
Olhares fixos sobre as folhas da primavera...
Emoção,
Palavras proferidas na viagem do espirito!
Corre nas veias o sangue quente.
Bate no peito um coração carente.
E as vozes tornam a gritar...
Paixão,
emoção,
solidão,
decepção,
sonhos e traição!
E assim tornam as vozes a gritar...
Palavras que expressam,
mesmo expostas de modo não compreendido...
O circulo das palavras então torna a girar.
O coração em três vozes torna a gritar...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Família...



Minha utopia,
Família...
Achei que poderia,
Mas o sonho se desfez diante de mim...
O que era minha,
Se perdeu.
Meu amor murchou e o coração entristeceu...
Risos,
Alegrias,
Hoje solidão!
Onde é que vocês estão?
Sinto a distancia...
Morro cada dia ao abrir de olhos.
Vivo o martírio nas horas que caminham para o momento da ressurreição.
O corpo cansado,
Sente-se vivo ao fechar de olhos,
Pois nos sonhos,
Tudo que era não deixa de ser...
E assim pouco a pouco,
Dia a dia,
Continuo a viver...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Beleza de Ébano




Es beleza de ébano...
Es estrela a brilhar,
Uma terra mãe a representar.
Mãe Africa diante do mundo a lhe contemplar,
Filha tua como estrela, 
entre uma constelação a se destacar...
Mãe sofrida pela fome,
Maltratada pela guerra...
Com belezas inigualáveis,
e contrastes tão injustos.
Hoje seu nome está mais alto entre os nomes dos maiores,
Es mãe Africa e seus filhos,
Que lhe dão tanto orgulho... 
Filha tua hoje é alteza,
Coroada entre as princesas...
Terra mãe tão castigada,
Hoje sorri embriagada,
com sua conquista tão desejada...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

11 de Setembro




Já se foram dez Setembros desde o dia fatídico...
No décimo primeiro dia,
do nono mês,
do ano dois mil e um depois de Cristo,
Se viu a barbárie!
Vidas ceifadas pela intolerância...
Milhares sem culpa,
Julgados e condenados...
A supremacia veio abaixo,
Nuvens escuras avançaram terra adentro...
E assim passou o anjo de sobrenome temido.
Lagrimas e dor ao entorno repercutiram ao longe.
A tristeza contagia o globo,
E cada língua chora sua perda.
Lembrança dos que passaram,
amenizam a dor dos que ficaram...
11 de Setembro,
Ano a ano passa o tempo,
E o que fica é  uma pergunta e no fundo a saudade...

Diário de um artista louco




Penso ser artista...
Ou artista sou?
Dizem que sou louco,
por aquilo que eu sou...
Louco então eu devo ser,
pois não desisto de quem sou.
Crio arte com o corpo,
Com o olhar e as palavras...
Palavras essas proferidas e por vezes escritas...
No diário de um louco,
Ou apenas um artista?
Tais palavras emocionam,
Tocam fundo ao coração,
E por si só,
Contagiam a multidão...
Sou artista então...
No diário de um artista louco,
Escrevo a emoção!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dia cinza




Hoje o dia amanheceu cinza...
O Sol que por algumas vezes tentou se fazer presente,
entristeceu-se e tornou-se em tempestade,
o frio invadiu os espaços e a solidão se fez predominante...
O horizonte a frente e nada mais diante dos olhos...
O coração pesado e nada mais para alivia-lo...
A estrada vazia e ninguém para acompanha-lo!
Pedaços de sentimentos muitas vezes não entendidos...
Fragmentos de uma vida,
Sem sentidos!

O invejado




Cair em pé como um felino...
Ver no outro seu reflexo como espelho.
Desejar o bem,
Mesmo que sentindo o olhar maldoso...
Sorrir diante dos olhos do carrasco,
desejar que sua passagem seja honrosa...
Ser apunhalado,
mas resistir a dor!
Por inveja foi entregue de bandeja como especiaria...
Por misericórdia e perdão,
desejou o bem do carrasco!
Sua recompensa?
Verás a seu tempo...



Inspirado no texto: " Inveja "
Autora : Melissa Morgana

Céu azul




Sou o céu azul,
liberdade e imensidão...
Por mim passam ventos,
Pássaros e avião...
Sou destino de viajantes,
Inspiração para poetas e cantantes.
Por mim voa um pássaro solitário,
que ao seu destino chegará,
encontrará o seu ninho,
e outro pássaro para com ele festejar...

Inspirado no texto:
Passarinho

de:

JPêgas

Trinta e quatro invernos




Pensei que hoje o dia seria diferente...
Mas tudo foi como todo dia é.
Alguns poucos lembretes,
me fizeram enxergar...
O tempo parece ter parado,
mas não parou.
Os dias parecem todos iguais,
mas não são...
Cada dia que se vai,
deixa um pouco de mim para trás.
O espelho mostra marcas que antes não existiam.
Os cabelos apresentam fios prateados,
O rosto mostra marcas do cansaço,
O corpo já não é como antes!
Hoje me dei conta de quão voraz é o tempo.
Trinta e quatro invernos...
Cada um com sua peculiaridade.
Mas são trinta e quatro invernos.
Amanhã são outros mais,
e assim a vida vai.

Felicidade e prazer




Estás  a velar em deleite,
um corpo quente que ao seu lado está...
O toque suave,
tornou-se em intenso prazer...
Olhos que se fitam em harmonia e desejo!
Lábios que se pedem,
como a terra seca pede a chuva!
Um arrepio toma conta corpo abaixo...
A exaustão toma conta corpo a corpo...
O deleite em um prazer intenso.
O vazio coração a dentro...
Vaga a mente em lugares distantes...
Sente-se perdido por alguns instantes,
pois nada se compara em emoções turbulentas.
E a certeza é unica...
Nada tem a ver,
felicidade com prazer...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fabiana Murer





Foram quatorze invernos a esperar pela conquista...
Antes, era um sonho, hoje uma realidade.
Bastaram dezoito passos e uma queda...
Instante a instante, foi surgindo o brilho dourado...
Agora, a certeza se faz presente.
Não se pode negar o valor da conquista, pode-se mensura-la...
Agora nas mãos, o peso em reluzente dourada forma.

Muitas foram as tentativas,
Uma a uma se tornaram em vitória...
Resistindo ao cansaço, voando alto como passáros...
E assim se fez maior, voando mais altos que outros passáros.
Resistindo as fraquezas, derrubando os obstáculos e chegando ao topo do

mundo!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Hebe Camargo



Hoje és rainha querida por sua côrte...


Estrela que brilhou desde o dia de sua chegada ao plano atual.

Bondade, respeito, és dona por direito...

Esperança tu és sinonimo.



Côrte és tua majestade, aquele que admira sua tão grande imponência.

Arte de falar, arte de fazer, arte de viver, acima de tudo, arte de ser...

Mulher única entre as escolhidas, escolhida para ser a mulher...

A maior d'entre muitas, dona de carisma e grandeza,

Rainha és tu por natureza...

Gotas de orvalho aos olhos, sabedoria em palvras fortes.

Ontem filha, depois mãe, mulher por excelência, hoje rainha por consequencia.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Doze luas





O dia hoje é um presente...
A doze luas uma vida!
A alguns instantes um sorriso...
No percurso,
novidades a cada instante...
Um suspiro,
Um sorriso,
Um gato a caminhar...
Olhos de diamantes a brilhar.
Inocência em cada jesto...
Pureza de criança salta aos olhos a admirar.
Gira a vida a trezentos e sessenta e cinco dias da exata hora de sua luz.
Alegria veem aqueles que te tem...
Esperança veem aqueles que admiram tua sabedoria inocente.
E assim da-se inicio a uma história...
Doze luas,
doze mais,
outras doze e assim vai...

Andarilho





O dia como noite e a garoa é fria...
As folhas caem ao vento que nos fala aos ossos...
Fina cortina de água que acompanha os passos...
Arvores e flores que ao caminho é companhia.
Espelho d'água aos pés num asfalto molhado.
Entardecer caindo após horas a fio.
Fim de tarde sem muita luz anunciando o anoitecer...
Rostos a sorrir e chorar vão ficando para trás.
E o corpo cansado pede por um canto pra deitar.
O estomago vazio pede por um pouco de alimento...
Os membros exaustos pedem por algo que os aqueça!
Os olhos já quase se fechando,
Veem o ultimo minuto do dia de um andarilho...

Alento




A saudade é fria,
E congela o espirito...
A perda é dolorosa,
E nos deixa em pedaços...
A ausência é o que restou,
E agora vivo no vazio...
A solidão é companheira,
E comigo anda lada a lado...
E a lembrança é um alento,
confortando o coração cansado...

Nada nos pertence





Não sou dono de mim mesmo,
Nem sou dono do que é meu.
Não é meu,
Meu coração,
Nem tão pouco minha alma...
Não são meus os que gerei,
Nem são meus os que criei!
Minha vida...
Não é minha,
Nem é meu o meu querer.
Não tenho nada,
Nem tem nada,
Homem algum...
O que é meu não me pertence...
Tudo a mim é emprestado.
Só é meu o que é de fato,
e de fato,
Eu sou o dono do momento em que vivo...
Vivo o agora,
O instante e amanhã ao sucumbir tudo já não será meu!
Vivo agora o momento,
Que de fato esse é meu...

O mal do mundo





Diamante, ouro, dinheiro...
Sangue, ganancia, corrupção!
Faz o homem de uma pedra brilhante motivo de morte e discórdia.
Faz o homem de um metal reluzente motivo  de traição e mentiras.
Faz o homem de um padeço de papel seu único motivo para viver...
Vejo a injustiça com a massa, e alguns poucos mortos em vida sem sentido...
Vaidade por tão pouco, toma conta corpo a corpo.
Dão a vida por tão pouco e não salvam a vida que maior é seu valor...
Cegos por aquilo que o mundo oferece!
Os valores distorcidos,
O coração corrompido,
A mente condicionada ao que se aprendeu!
Família esquecida por alguns pedaços de papel...
Onde estão o verdadeiros valores, que já não mais se veem...?
Morte, sangue, dor e tristeza...
O mal do mundo!
Moeda de troca, que vale a vida...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Profundo eu





Dói o peito a solidão presente...
Dói a alma o vazio constante...
Segue a vida seu caminho intrigante!
Rumo ao desconhecido de cabeça estás...
Pula ao vazio o escuro consome...
Some sentidos ao impacto extremo!
Segue sem saber até mesmo quem é...
Segue sem querer até mesmo seguir...
Forças que não tem pra continuar!
Sol e lua a se revesar no céu...
Minutos e horas em lagrimas sobre o papel...
Mostra teu intimo em palavras expostas...
Morto esta no mais profundo eu!

Asas de Liberdade





Num dia frio,
Um olhar distante!
O socorro é certo em meio a incerteza...
Horas de esperança,
E o coração já dizia,
O pressagio...
O estomago ao avesso chama atenção para o que esta por vir.
O pranto cai em desesperança,
Assim como a cai chuva em gotas continuas,
Caem também as lagrimas pelos rostos a se consolarem...
Numa noite fria,
Uma olhar se apaga!
Sopra o vento gélido a levar um anjo ao céu...
Volta a ser como já foi,
Voa em suas asas para a liberdade...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quem sou eu?




Sou aquele que plana em meio a multidões.
Sou um pai,
um filho...
Posso ser o mais rico dos homens,
ou o mendigo mais desprezado...
Posso ser um médico,
Policial,
professor,
estudante,
homem ou mesmo mulher...
As vezes me faço de deus,
as vezes posso ser o contrario,
as vezes sou considerado bom,
por vezes sou o pior dos carrascos...
Posso te fazer rir com um simples sorriso,
ou mesmo te faço chorar com algumas palavras...
sou tudo, e posso ser nada,
sou vivo,
ou simplesmente espirito...
E o que me move é a multidão e seus aplausos!
Quem sou eu?
Apenas um ator...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quero teu amor...



Quero teu abraço,
como o primeiro abraço que me deu...
Quero teu beijo,
como o primeiro beijo que meu roubou...
Quero teu sorriso,
como muitas vezes já vi em teu rosto quando ao meu lado estava...
Quero teu amor intenso,
como no decimo nono dia,
do decimo segundo mês do ano em que nossas vidas se ligaram em meio uma noite clara onde uma lua cheia e prateada brilhava no céu e velava nosso encontro,
testemunhava nossa alegria e cumplicidade...
Quero teu amor,
como muitas vezes me amou...
Quero-te ao meu lado,
como unica e minha...
Mulher!
Que me alegra o dia e me conforta a noite...
Quero que suma a dor,
a tristeza,
as lagrimas,
que se vá o vazio e a tormenta,
que se acalme a tempestade,
que tudo torne-se como um dia foi...
Quero teu amor...
Pois amo-te como nunca o fiz!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A caça

Quando a flecha atinge o coração da caça,
O brilho do seu olhar se apaga em segundos,
A dor é repentina e passageira,
O sangue escorre peito abaixo,
As pernas perdem as forças,
O corpo cai ao chão sem vida...
Deusa mulher com olhar de vitória sobre o jovem caído.
Amor usado como arma em um jogo mortal.
Vida que se perde diante da febre que consome o corpo...
Boca seca!
Lábios rachados!
Olhos sem vida a pedir por socorro!
Medusa de palavras doce...
Coração frio,
E a vitima se fez troféu...
Assim a deusa mulher,
Flechou o coração do seu pobre cordeiro,
que cai a seus pés já sem vida!
Pois viveu por um amor que o fez morrer...

sábado, 16 de abril de 2011

Mais uma noite




Mas uma noite frente a janela...
Ela parece querer me engolir.
A brisa gélida corta minha face,
Meus olhos fixos frente a um universo de oportunidades que não vejo...
O isolamento é inevitável frente as impossibilidades.
O querer e o não querer...
O instinto me diz sim,
Os ouvidos dizem não.
Em que acreditar,
Tudo está distorcido...
Voz de anjo a proferir palavras de dor.
Ausência,
Distância,
Sentimentos menosprezados como lixo jogado.
Dura realidade que os olhos procuram não ver,
para que algo maior não se perca nas encruzilhadas da vida...
Querer ou não querer?
Viver ou então morrer?
Que caminho seguir?
Pular a janela e ir além do então...

terça-feira, 29 de março de 2011

Quem sou?



Fui gerado e concebido sem lembranças do então...
Os dias seguiram sem parar,
E aos poucos fui criando minha consciência.
E passa Lua,
Passa o Sol,
Então torna a passar...
Um jovem então me tornei,
Com lembranças de minha infância.
E passa inverno,
Primavera,
Verão e Outono,
E torna a passar por inúmeras vezes sem parar...
Então um homem me formei!
Lembranças de uma vida,
Que vivi até aqui.
Momentos,
As vezes felizes,
As vezes tristes...
Amores e desamores,
Amigos que encontrei e outros que se foram...
E assim seguiu a vida até o presente instante de lucidez.
Nas lembranças me perdi!
Quem sou?
Um alguém?
Um ninguém?
Um pai, ou um filho?
Um amante ou um amigo?
Eu existo?
Em um breve refletir,
A resposta que eu vi...
Sou apenas um conjunto,
Das lembranças que vivi...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Naufrago




Grito por socorro calado em meio a um oceano de emoções turbulentas...
Olho ao entorno e e me vejo só,
meu navio esta a pique na maré revolta,
e eu naufragando  sozinho como um comandante que ao fundo vai com seu navio!
Já não vejo esperanças...
Olho ao alto e vejo o dia como noite,
nuvens carregadas,
a maré está revolta,
o Sol não brilha,
e a vida acaba aqui...

sábado, 12 de março de 2011

Nosso momento



Lembrei-me da intensidade...
O desejo oculto em seu olhar!
Seus lábios entre-abertos,
Pediam pelos meus...
Seu toque suave e forte me fez sonhar.
Nossos corpos buscavam a forma perfeita de amar...
Sua voz em um breve e suave sussurro,
Demonstrava o seu prazer em um tênue deleite...
Nosso tempo se extinguiu como areia numa ampulheta.
E em um ultimo toque de lábios,
Nosso momento se foi em uma espera pela próxima vez.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O poeta morto




Morri no instante da partida...
Chorei dias a fio com um espinho no peito.
Clamei por misericórdia...
Noites sem dormir,
Confusão de sentimentos,
Dor sem alento.
Meu refugio se tornou meu cárcere,
Risos em lágrimas,
e o que restou foi a solidão.
Morri no instante em que meus olhos viram,
Que meus ouvidos ouviram,
Em que meus lábios proferiram suas ultimas palavras...
O poeta morto!
Morri no instante em que percebi que o que era já não é mais...
O poeta morre a cada frase que escreve,
E renasce na inspiração de seus sonhos...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Poetisa

Poetisa que escreve com a alma...


Mostrou-me tua fraqueza diante de uma batalha perdida,

Mostrou-me o querer viver,

Mas o não poder,

Pois tua vida esta atrelada a um sentimento que te da prazer e te consume como droga até a morte...

Não no fisico,

Sim no espirito,

no sentimento...

Tua prece a DEUS...

Os teus olhos enxergam o teu proprio julgamento.

O final apocaliptico,

O renascer das cinzas...

A vontede de acertar,

e por que não acertar?

O controle nos foge as mãos como areia fina entre os dedos...

O teu escrever é tão belo, quão belo é teu olhar.

Poetisa e tuas palavras, que me fazem emocionar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Rei



Eu ali estava como um rei...
Em meio a multidão,
Milhares a minha frente,
Súditos a me reverenciarem,
E o vazio a me consumir...
Olho ao entorno e algo esta a faltar.
Não vejo seu olhar,
Não vejo seu sorriso,
Não sinto o seu cheiro,
Não tenho seu abraço...
Por mais que eu esteja ali,
Meu coração está em ti.
Por mais que ali tudo esteja a meu dispor,
nada se compara a sua presença.
Onde estará?
Como estará?
Por que não esta aqui?
Que amor é esse que me diz que o mundo sou eu,
Mas me deixa ao mundo...?
Por que tanta solidão em meio a multidão.
Tão distante de você,
Já não vejo mais sentidos e só vivo por viver...
Vivo o hoje sem saber sobre o dia que virá.
Sou o rei do meu castelo,
Minha rainha onde estará?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Assim são os dias


Todos os dias a vida recomeça...
Ao amanhecer,
nascemos.
Vivemos um dia intenso,
as vezes bom,
as vezes ruim...
Seguimos em direção do alvorecer,
depois nos vemos em meio a escuridão da noite.
Sentimos o cansaço e morremos para o dia que se foi...
Ao novo amanhecer,
renascemos das cinzas como uma Phoenix,
e mais uma vez enfrentamos uma vida de vinte e quatro horas.
Assim são os dias...

domingo, 23 de janeiro de 2011

Buscas




Meus sentidos buscam por sentidos...
Minha solidão,
busca por seu final.
Meu coração busca por aconchego...
Meu olhar busca um motivo para que eu continue...
Meu sorriso busca um motivo para se abrir.
Meu ser busca um motivo para sua existência.
Enclausurado em meu refugio,
perguntas vagam em minha mente,
e as buscas se tornam cada vez mais freqüentes...
Já as respostas...
Essas estão cada vez mais ausentes.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A espada



O abrir de lábios revelam palavras que entram ouvidos abaixo como espada afiada a dilacerar as emoções!
Mãos que adentram o peito apertando o coração e esmagando os sentimentos!
O olhar penetrante mostra a frieza do mais profundo intimo...
Rouba a paz,
espalha aflição e dor sem qualquer piedade!
Os ouvidos se fecham e a boca se abre em um mar de chamas consumindo a razão...
Cegueira que não deixa ver além do seu próprio mundo...
Andas por estradas tortuosas,
Segue por uma linha tênue entre a realidade e o seu mundo particular.
Sentimentos distorcidos.
Palavras afiadas,
A língua corta...
Sem visão do que é real,
A língua corta...
Fora de toda a razão.
A língua corta com palavras que se assemelham a espadas.
O semi morto segue seu caminho sem rumo.
A espada de carne mata a alma...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Alma em solidão



Minutos e horas vôam em solidão...
Um dia uma criança,
cresceu sem esperança.
Um jovem perdido,
em busca de um caminho.
Um homem,
sozinho num quarto escuro e vazio...
Risos ao lado,
familia feliz,
e aqui solidão!
Mulher e filhos,
solidão!
Ter,
mas não ver...
Ver,
mas não poder tocar...
Querer,
mas não saber se um dia terá!
Quando criança as lágrimas correram.
Quando jovem o pranto o abraçou.
Já um homem de olhos secos,
coração seco,
e alma em solidão...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A natureza pede passagem





Olhei para o céu...
Escuridão em pleno dia!
Olhei para o chão...
Onde esta o chão?
Vejo água por todos os lados...
Paredes destruídas,
vidas arruinadas,
familias desoladas...
No meio do vale,
montanha a baixo.
No meio da rua,
rua é rio...
Vidas ceifadas pela mão da natureza,
Aviso ao homem...
Será entendido a palavra de DEUS?
Será entendido o aviso?
Quantos mais terão de ir para que se ouça a voz nos fala?
A natureza pede passagem!
A terra cobra o que lhe é de direito,
e o homem por sua ignorância sofre desolado sem saber o por que...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Poesia



Se gosta de poesia,


olhe para o céu...

Conte as estrelas,

As gotas que formam o oceano,

Os grãos de areia do deserto,

contemple a natureza e seus meios de falar conosco,

meros mortais...

Se gosta de poesia,

Olhe para si,

Olhe para dentro do ser,

Para alma do seu eu,

veja tudo que aprendeu,

busque palavras para dizer,

e ao final de tudo,

escreva o que a vida lhe deu...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ser amado


Queria estar ao seu lado sem medo do amanhã!


queria te ver sorrir ao amanhecer,

ter seu carinho nas horas do dia que seguem sem parar,

queria a calmaria ao entardecer,

queria todo o teu prazer noite a dentro...

Queria te amar,

e também ser amado!

Teu sorriso



Deixa eu brincar...


Brincar,

de ser feliz com você!

Deixa teu sorriso me enganar mais uma vez.

Faz do meu ser,

escravo do teu querer!

Me usa em seu deleite.

Joga com meu coração!



Deixa minhas lágrimas correrem,

deixe que perdure meu sofrimento,

pois mais uma vez acreditei em teu sorriso!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Anjo caído



Caminhando sobre a terra de reis que são governantes se achando deuses...
Espalhando cólera sobre a massa das nações.
Propagando a ganancia entre os homens de coração fraco.
A massa moldada pelas mãos de DEUS,
usada como joguete nas mãos de poderosos que se deleitam no banquete dos impuros,
regado ao nectar do pecado e ao sangue de inocentes...
Caído esta de sua majestade...
Anjo ao chão!
Quem?
Do firmamento se foi...
Ganância, inveja.
Sobre multidões de vidas sem vidas se fazem os grandes.
Aos reis da terra inocentes refletem a dor.
Anjo caido propagando cólera...
Vidas sem vidas,
poucos homens ao deleite do poder...
A massa grita por socorro e morre calada pelo sistema.
Anjo que caminha as escuras,
Feridas sem cura,
morte em vida,
vida sem vida!
Reis da terra e seus reis...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sou forte



Sou forte...
Quando fraco estou!
Sou forte...
Quando não há mais saídas!
Sou forte...
Quando não vejo esperança...
Sou forte...
Quando a lágrima rola rosto abaixo!
Sou forte...
Por tudo que já vi e vivi!
Sou forte...
Quando choro como uma criança inocente!
Pois minhas forças não vem de mim...
Que sou fraco!

Loucura



Vejo normal o anormal!
Traços imperfeitos,
Perfeitos como Picasso já os via,
Humanos,
Ditos especiais...
Sons sem algum nexo,
Deformidades,
Esperanças,
Amor,
Carinho,
Confusão de sentimentos...
Um olhar ao entorno,
Sombras predominam,
Solidão...
Dentro de si próprio,
Um mundo paralelo.
Olhar vazio,
Quase a beira da loucura...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Olhos do medo



Olhei nos olhos do medo!


Sorri...

Andei de mãos dadas com o destino e segui.

Cansei em muito momentos,

Pensei em desistir...

Olhei para cima de joelhos ao chão.

Clamei por socorro,

Pedi por ajuda...

E não fui ouvido!

Beijei levemente os lábios da morte e cai...

Fui abraçado pelos braços do anjo e senti...

Alívio,

Saudades,

Esperança.

Abri meus olhos e vi...

Sonhei,

Sonhei e sonhei...